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domingo, 12 de abril de 2009

A Pesca e o Ambiente

A PESCA E O AMBIENTE
A pesca desportiva do Achigã e de outras espécies é indissociável do amor pela Natureza.De facto, o pescador desportivo de achigã, percorre as longas extensões das margens das massas de água, que visita, tornando-se assim bastante atento e sensível a todos os problemas do Ambiente.É ele quem muitas vezes denuncia as situações mais incríveis e bizarras com que depara na sua actividade lúdica preferida e luta pela sua resolução.Nenhum pescador pode ficar indiferente às margens queimadas e amarelecidas por efluentes orgãnicos e químicos, à destruição de certas massas de água pela poluição criminosa e impune, que é pública mas que continua a compensar, à redução do número de capturas pela degradação da qualidade da água, e tantos outros desastres que diariamente os media nos mostram.A pesca de barco, a melhor maneira de apanhar os nossos amigos, e que também aqui é objecto de polémica, permite ainda descobrir de uma forma bastante eficaz certos atentados ao Ambiente, que tentam passar despercebidos aproveitando a inacessibilidade da margem.Assim, o amor e o cuidado com o Ambiente são indissociáveis da prática da Pesca
CONDUTA DO PESCADOR
A Pesca Desportiva, ao proporcionar um contacto íntimo com a Natureza, leva os seus adeptos a uma cada vez maior consciência da necessidade de preservação dos locais, e espécies piscícolas, que demandam para a sua prática.A Educação Ambiental é pois a única forma de futuramente podermos vir a usufruir de toda a plenitude e salubridade dos nossos recursos hídricos.Contribua por isso para a protecção das nossas águas interiores e a dignificação e desenvolvimento da Pesca Desportiva, através do cumprimento e divulgação das normas que abaixo indicamos.
AMBIENTE E SEGURANÇA
• Apoie os esforços de conservação local, regional e nacional;• Não faça campismo em lugares não autorizados;• Tenha o máximo cuidado com o fogo, sobretudo nas áreas florestadas de modo a evitar o flagelo dos incêndios;• Evite ruídos como rádios e outros que perturbam o Ambiente e a calma que todos procuram na prática da actividade;• Evite a degradação de quaisquer monumentos, instalações ou estruturas que sirvam os legítimos interesses dos outros utilizadores das massas de água;• Ajude a proteger a qualidade da água, a fauna e a flora. Se assim fizer irá certamente tirar melhor partido do espaço que usufrui;• Não abandone nas margens ou na massa de água iscos, linhas, anzóis, enfim, lixos de qualquer espécie, pois os mesmos são "biodesagradáveis";• Recolha o lixo que produziu no dia de pesca e leve-o para casa ou deixe-o no contentor da povoação mais próxima;• Não colha espécies animais ou vegetais sujeitas a regime de protecção e que habitem as águas ou as suas margens;• Evite pescar junto a evacuadores de descarga de barragens, captações de água ou comportas;• Se pesca de barco utilize apenas óleos biodegradáveis;
• Navegue a uma velocidade reduzida, nomeadamente junto a embarcadouros, pontões, zonas de banho e margens pouco declivosas, ou sempre que tenha dúvidas quanto à ortografia dos terrenos submersos;• Comunique às autoridades todas as anomalias que presenciar.
PESCA
• Respeite as épocas de defeso, os tamanhos mínimos, os números máximos de exemplares diários, assim como as regras dos Clube ou Associações a que pertence;• Respeite os direitos dos outros pescadores e dos proprietários das zonas onde pesca;• Tente pescar sempre com o equipamento mais adequado à espécie e à massa de água em que actua;• Não utilize a sua perícia e equipamento para capturar grandes quantidades de peixe;• Use-os para melhorar a sua sabedoria sobre os comportamentos dos mesmos;• Pratique o "pescar e libertar". Tirará disso certamente enorme prazer e respeitará mais o seu parceiro de desporto: o peixe;• Transmita a sua experiência aos outros pescadores desportivos e contribua para que as regras e leis de protecção e conservação do ambiente aquático sejam respeitadas;• Pode oferecer as suas presas, - de preferência ensine outros a pescar -, mas não as pode vender;• Melhore constantemente as suas técnicas de pesca e navegação e observe escrupulosamente as regras de segurança inerentes;• Nunca povoe por iniciativa sua, com peixes ou plantas, quaisquer massas de água. Isso é atribuição das entidades competentes e a sua intervenção pode causar graves prejuízos ao Ambiente e à Natureza. Promova e publicite o seu desporto favorito: a Pesca Desportiva.
EFEITOS POSITIVOS DA NAVEGAÇÃO A MOTOR
A navegação de recreio é praticada na maioria dos casos em águas saturadas, ou mesmo sobressaturadas de oxigénio. Contudo, por vezes poderá verificar-se uma falta daquele elemento devida à acção de vários factores como por exemplo, uma carga excessiva de substâncias consumidoras de oxigénio, águas demasiado paradas e a ausência de arejamento natural .Quando essa falta se verifica, a prática de actividades com de barcos a motor ajuda a aumentar o nível de oxigénio e, se essas actividades se prolongarem por um período de tempo suficiente, produzem efeitos benéficos e ao mesmo tempo duradouros.Decorrente das perdas de lavagem no ciclo de funcionamento dos vulgares motores a dois tempos, as suas emissões em termos de hidrocarbonetos são elevadas. Por essa razão, muitos investigadores esperavam encontrar um aumento do nível desses compostos em águas sujeitas a uma intensa navegação com barcos a motor.
EFEITOS BIOLÓGICOS
Os efeitos positivos das actividades da navegação de recreio deverão ainda reflectir-se favoravelmente no meio ambiente. Este facto confirma-se por sua vez através de vários estudos biológicos.Um crescimento excessivo de algas é geralmente considerado como um fenómeno de impacto ambiental negativo, produzindo por vezes, efeitos tóxicos que causam influências nefastas para o teor de oxigénio.Os vários efeitos ambientais positivos da navegação de recreio, que aqui vêm bem documentados, poderão compreender-se melhor, se olharmos para o modo como os gases de escape dos motores marítimos são emitidos para o seio das esteiras bem arejadas, produzidas pelo movimento dos barcos. Este processo funciona exactamente como se fosse uma estação de tratamento de águas, mas neste caso para a eliminação das substâncias e gases emitidos para o ambiente. Trata-se, portanto de uma situação bem diferente daquela que se verifica com os veículos terrestres, pelo que não parece lógico que se apliquem os mesmos regulamentos de controle para motores marítimos, como se tratasse de motores de veículos automóveis. Deverá optar-se indiscutivelmente por uma aproximação totalmente distinta, baseada na globalidade dos efeitos ambientais do sistema motor/esteira. A procura e a selecção de limites para o controle respectivo, deverá ter como suporte a conjugação daqueles efeitos.

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