pesca spining

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domingo, 12 de abril de 2009










Minnows / Poppers / Stickbaits / Hélices / Buzzbaits / CrankbaitsSpinnerbaits / Minhocas / Canas e Carretos

EQUIPAMENTO
Amostras
É de considerar uma divisão entre amostras de superfície e amostras de subsuperfície. As amostras podem ainda classificar-se em moles e duras, consoante sejam fabricadas em plástico mole ou em plástico rígido, madeira ou metal. Mesmo assim teria que se proceder a uma outra classificação, pois muitas amostras têm constituintes dos dois tipos de plástico.
Estritamente de superfície existem famílias de amostras às quais correspondem técnicas próprias:
Imitações de peixes ou minnows - São na sua maioria crankbaits de pouca profundidade, imitam peixes e são normalmente alongadas. Podem ser pescadas com quase todo o tipo de canas e carretos. Ao executar o toque, baixe sempre a ponteira da cana entre as nove horas, para trabalhar lateralmente, e as seis, se pescar embarcado e isso for possível. Utilizar sempre o tamanho maior com que conseguir pescar.
Beijoqueiras ou Poppers – Têm configuração cónica, mais ou menos arredondada e possuem uma concavidade na parte frontal que “cospe” água quando se dão os tais esticões. Muitas possuem uma cauda de pêlos ou filamentos de borracha, do género das saias dos jigs e outras têm mesmo uma hélice na parte traseira. Normalmente são pequenas (entre cinco a sete centímetros), sendo fáceis de lançar a grandes distâncias, tornando-as eficazes em águas transparentes, em dias de vento, por ser necessário pescar longe dos locais possíveis de ataque, e por provocarem uma certa turbulência à superfície, transmitindo ondas sonoras.
Stickbaits – Os (walkbaits) stickbaits, assim chamados por serem manufacturados em madeira, são de secção redonda e terminam em partes mais ou menos afiladas. São trabalhadas de forma a efectuarem ziguezagues à superfície da água que imitam pequenas cobras ou peixes que fogem de predadores, a esta acção chamou-se “walkin’- the – dog” (passear o cão) e por isso se lhes chama também de “waklkbaits”.
Amostras de hélices – São divididas em duas grandes famílias: as que possuem dois hélices, um em cada extremidade, e os torpedos, que só têm um na parte traseira. Os hélices devem trabalhar livremente, mas no caso de possuírem dois, devem trabalhar um sentido contrário do outro, para evitarem que a amostra se enrole sobre si em vez de fazer trabalhar os hélices. Irritam achigãs e atraem peixes activos que estejam a caçar. Todas as amostras desta família trabalham-se mais ou menos da mesma forma, com toques de pulso que fazem mexer a ponteira da cana que, por sua vez provoca um esticão na amostra. Deve usar-se a cana próxima da posição das sete horas se se pescar de barco e das nove se se pescar na margem.
Buzzbaits – São amostras de fabrico muito diverso e que se trabalha em corrico permanente. Têm uma constituição semelhante à dos spinnerbaits. São detentoras de um braço que é ligado a um anzol simples invertido através de um jig, que lhes dá peso e onde se prende uma saia, na outra extremidade está a lâmina de forma triangular com os lados dobrados. Existem com duas lâminas, montadas em dois braços, e com lâmina dupla para provocar um barulhento turbilhão.Existem dois tipos fundamentais: os de braço, em que a lâmina funciona por cima do anzol, e os em-linha, que se prendem com mais facilidade em coberturas densas se não se munir o anzol de um antierva. Os de braço são os mais usados e a escolha das lâminas varia consoante o barulho que se quer provocar. Pode utilizar-se em coberturas densas, funcionando bem nesses locais. Devem usar-se os grandes e barulhentos em águas escuras, e o inverso em águas transparentes, calmas ou descobertas. São amostras de superfície que não são flutuantes e por isso se devem trabalhar em recuperação constante e mais ou menos lenta. Ao pescar em águas abertas devem usar-se mais um anzol atrelado ao anzol principal, para conseguir capturar peixes que apenas querem mordiscar a saia. Outro tipo de atrelados como os de plástico mole e de courato de porco usam- se para tornar os buzzbaits mais barulhentos e mais visíveis e em suma mais atractivos para o peixe. As canas de casting são as mais indicadas para trabalhar este tipo de amostras.
No que respeita às amostras de subsuperfície existem aquelas que trabalham logo abaixo da superfície, umas a média água e outras que trabalham no fundo:
Crankbaits - São amostras que têm uma paleta frontal, que são flutuantes e que afundam ao recuperar, onde o tamanho da paleta frontal é responsável pelo maior ou menor afundamento da amostra, mais fundo ou menos fundo respectivamente. São amostras que se destinam a grandes lançamentos e para que atinjam a profundidade que lhes é atribuída, é necessário que percorram grandes distâncias.Há que fazer uma selecção em função do local que estamos a pescar, no que diz respeito à profundidade a que se julga estar o peixe e estruturas ou coberturas em que se esconde. Utilizam-se em dias em sem sol e em que o vento quebra a superfície da água.
Spinnerbaits – São amostras pouco utilizadas pelo pescador comum, talvez por as achar muito grandes e por não imitarem, na realidade e aos olhos do pescador, nenhuma presa. Causam ataques reflexos devido ao brilho e à vibração. Há quem defenda que imitam cardumes de pequenos peixes em fuga. A sua construção é semelhante à do buzzbait, a diferença encontra-se nas lâminas e no tipo de trabalhar. Na braço de baixo voltamos a encontrar o peso ou jig que suporta a saia e o anzol, no braço superior estão as lâminas. Há spinnerbaits com uma, duas e três lâminas, o mais usual é o de duas lâminas, geralmente com uma pequena lâmina montada directamente no braço, e uma segunda na extremidade do mesmo ligado por um pequeno distrocedor. Os spinnerbaits diferem, também, entre si pelo tipo de lâmina e pelo seu respectivo trabalhar. Assim sendo, temos três tipos de lâminas: as colorado, que dão uma maior resistência à água, logo produzem uma maior vibração, são ideais para trabalhar junto da superfície e de uma forma mais lenta, apesar da forma oval são as mais redondas. As indiana podem ser consideradas as intermédias, não oferecem tanta resistência à água, produzindo menor vibração que as anteriores, logo atingindo maior velocidade e numa camada mais inferior de água e em termos de forma são um pouco mais alongadas que as colorado. Por último, as folha, são as que oferecem menos resistência à água, logo são as mais rápidas e também as ideais para trabalhar mais perto do fundo e têm a forma de uma folha de oliveira.O trabalhar deste isco é básico, é o lançar e recolher de forma a manter as lâminas a girar, o importante é que isto aconteça assim que o spinnerbait entre na água.Em termos de cor, existem de todas as possíveis e imaginárias, basicamente devem utilizar-se os tons dourados e amarelados em dias de sol, e os tons prateados, brancos e cinzas em dias sem sol, deixando as restantes cores para tentar coincidir com situações mais específicas como imitações de presas.
Amostras de plástico mole – As tão conhecidas e faladas minhocas que dão nome a todo um mundo de formas, cores e imitações de presas moldadas neste tipo de material, são o mais utilizado neste momento por todos os pescadores de achigã, devido ao seu baixo custo em relação a outro tipo de iscos, assim como no seu manuseio. Basicamente utilizam-se com anzóis específicos como é o caso do anzol de minhoca ou o anzol wide-gap, assim como a forma da sua correcta montagem nos mesmos anzóis.
Anzol de Minhoca
Anzol Wide-Gap
Há amostras deste material específicas para trabalhar nas várias camadas da água, assim como para técnicas específicas, como é o caso do flipping, do pitching, do drop- shot, bem como de todas as apresentações de finnesse fishing. Há duas formas básicas de empate para estes iscos, o empate texas e o empate carolina, a minhoca é colocada sempre da mesma forma em qualquer um dos empates diferindo apenas na versão com anzol exposto na variante carolina. A única diferença além da técnica é a distância a que o chumbo ou peso trabalha: no Texas o chumbo trabalha em cima da cabeça do isco e no carolina trabalha alguns cm acima e separado por uma pequena pérola e um distorcedor.A forma de empatar descrita de forma simples é a seguinte: faz-se penetrar a ponta do anzol na cabeça saindo cerca de cinco mm, puxa-se a minhoca até atingir a argola, sempre tapando o nó volta-se de modo a que a ponta do anzol fique virada para o isco e volta-se a espetar a ponta do anzol sem que a mesma o atravesse totalmente, o isco para estar empatado correctamente tem que ficar direito.
Canas e carretos ( spinning e casting )
O equipamento adequado para a pesca do achigã consiste em canas e carretos de Spinning (tambor fixo) e de Casting (tambor móvel). Cada um é mais adequado para cada tipo de técnica e amostra.
Carreto de Spinning
Carreto de Casting
Relativamente às canas, o comprimento varia entre o 1,70m e os 2,30 m (típicas para o flipping), no entanto a medida mais usual é entre o 1,80m e os 2 m. As mais utilizadas são as canas inteiriças de carbono, embora as de mistura de fibra de vidro tenham também as suas aplicações (crankbaits, spinnerbaits)São preferíveis canas estruturalmente fortes para assegurar a ferragem, quase sempre necessária na pesca do achigã, sendo os últimos 30 cm muito flexíveis – (acção de ponteira rápida). A flexibilidade das canas é muito importante nalgumas técnicas evitando retirar a amostra da boca do peixe cedo demais.Para as técnicas de fundo são utilizadas canas de acção Média Pesada ou acção Pesada permitindo um ferrar eficaz.Para técnicas mais delicadas e amostras mais pequenas, são preferíveis canas de acção média ou média ligeira que tenham forte estrutura, assegurando a ferragem em peixes maiores.As canas de spinning dividem-se em quatro tipos: a ultra- rápida, a rápida, a moderada e a lenta. Quanto às canas de casting, têm também diferentes dimensões, acções e punhos (punho de gatilho).
Cana de Spinning
Cana de Casting
Os carretos de Spinning (tambor fixo) e os carretos de Casting (tambor móvel) podem adaptar-se a quase todas as técnicas. As canas e os carretos de spinning de acção média ou média ligeira são utilizados em técnicas mais delicadas, com linhas mais finas. Os carretos de casting são normalmente mais utilizados com canas de acção mais robusta (Média Pesada ou Pesada) e com linhas de maior diâmetro.Existem excepções: utilizando carretos e canas de spinning para pescar ao fundo com amostras de plástico mole de maior dimensão (canas de acção média pesada) e nas canas e carretos de casting para pescar com crankbaits médios e pequenos que, por possuírem mistura de fibra ou serem de acção mais ligeira, utilizam-se com linhas mais finas do que é normal utilizar no Casting.Os carretos de spinning, possuem anti-reverse infinito para permitirem uma ferragem eficaz e um mínimo de 3-4 rolamentos, sendo o travão dianteiro, o preferido. No que respeita aos carretos de casting têm que ser detentores de uma maior qualidade aliada a uma maior robustez, assegurando uma maior eficácia e longevidade. Mais difícil de manusear inicialmente, são quase essenciais para dominar técnicas de lançamento como o flipping e o pitching. Os carretos de casting devem ser regulados para o peso de cada amostra utilizando eficazmente o travão magnético ou centrífugo para evitar as temidas “cabeleiras”.

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