pesca spining

Este blog é destinado aos amantes da pesca com amostras
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domingo, 29 de junho de 2008

capturas 2008






exemplarescaturados em 2008

pesca oa chiga



locais que costumo frequentar na pesca ao chiga

pesca ao achiga,material






algum do material utilizado por mim na pesca ao achiga

terça-feira, 17 de junho de 2008

pesca spininng: OS PRIMEIROS DA ÈPOCA

pesca spininng: OS PRIMEIROS DA ÈPOCA

lucio perca

Lucio PercaRecentemente introduzido em Portugal, tornou-se num flagelo para os nossos rios... Recentemente introduzido em Portugal por pescadores à margem da lei, o Lúcio Perca tornou-se num flagelo para os ecossistemas dos nossos rios visto ser um predador bastante feroz onde o seu apetite insaciável faz desta espécie um dos maiores predadores de água doce.http://www.arnpd.com/imgartigos/lucio00.jpgCom uma visão perfeita não só em aguas claras mas também em águas profundas aliadas à sua velocidade e ao facto de ser uma espécie que caça em cardume, faz com que o Lúcio perca seja actualmente uma ameaça para as espécies tradicionais Portuguesas.O seu habitat preferido são as águas calmas e de temperatura amena onde conseguem atingir um peso médio entre os 2 e os 15 kg. A sua esperança média de vida ronda entre os 15 e os 20 anos, podendo atingir entre os 50cm a 1metro de comprimento. Neste momento pode-se encontrar o Lucio perca em quase todas as águas interiores, do norte do país. Passando pelo Rio Ave, desde a barragem do Ermal e em todo o seu percurso. No rio Cavado, desde a barragem dos Pisões até a pista de prado onde já foram avistados alguns exemplares desta espécie. A sua pesca mais eficaz consiste em pescar com isco vivo, pequenos góbios, escalos e abletes, sendo esta técnica muito produtiva não só no verão mas principalmente no Inverno quando o Lúcio Perca se refugia em águas profundas e onde as amostras ou os iscos artificiais não conseguem chegar. Seus hábitos alimentares são muito parecidos com os do Achigã e o Siluro. A sua influencia na pesca de competição está relacionada não só com a praticamente extinção de certas espécies, mas também com a alteração dos locais de desova e a não renovação de certas espécies, nomeadamente o barbo a carpa e a boga. Levará muitos anos para que o ecossistema se adapte a este predador e aliado à falta de uma política eficaz de repovoamento e de protecção das nossas espécies certamente os nossos rios não voltaram a ser o que eram.

distribuiçao geografica do achiga

Achigã
Nome vulgar: Achigã
Nome científico: Micropterus Salmoides
Família: CentrarchidaeOrdem: Perciformes
Meio ambiente: Bento pelágico; não migratória;pH: 7.0 - 7.5;Profundidade: - 7 MetrosClima: Temperado.Temperatura: 10 - 35°C
Origem
O achigã é originário do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da América e foi introduzido na Europa no final do século XIX.
Distribuíção Geográfica
O achigã foi introduzido pela primeira vez em Portugal em 1898, na Lagoa das Sete Cidades, S. Miguel, nos Açores.No continente, no entanto, apenas em 16 de Fevereiro de 1952, através de um pequeno número de alevins (150), provenientes de uma piscicultura francesa, a Piscicultura de Clouzioux. O Achigã teve uma excelente adaptação e espalhou-se rapidamente por todas as bacias hidrográficas, particularmente a sul do Rio Tejo, sendo hoje considerado um dos predadores que mais tem contribuído para uma clara diminuição de outras pequenas espécies, nomeadamente nas albufeiras.
Caracteristícas
Possui um corpo altivo e alongado, uma cabeça grande e de boca larga e com numerosos e minúsculos dentes, justificadamente agressiva, possui um dorso e cabeça de coloração verde escuro ou oliváceo, com flancos dourados, ventre branco, a linha lateral tem uma fiada de manchas castanhas ou negras, bem visível nos adultos e o opérculo tem duas barras escuras e uma mancha preta. Tem uma barbatana dorsal dividida em duas partes, tendo a primeira raios espinhosos, tendo ainda na boca uma maxila inferior proeminente e mais saliente do que a superior.
Habitat
Caracteriza-se como um peixe de águas temperadas ou pouco frias, habitando em locais com vegetação aquática nas albufeiras e lagoas, aparecendo também em alguns troços médios e inferiores dos rios, e habitualmente vive solitário ou em pequenos grupos. É uma espécie de superfície não excedendo normalmente os 7 metros de profundidade e que suporta bem as águas salobras. Pode medir até 80 cms. e possuir um peso máximo de cerca de 10 kgs., sendo estas medidas mais reduzidas nos exemplares europeus.
Alimentação
O Achigã adulto é um predador muito voraz, alimentando-se preferencialmente de outros peixes e crustáceos e também de insectos aquáticos. Os mais novos têm a sua alimentação baseada em insectos, crustáceos e moluscos enquanto que os alevins se alimentam de plancton.
Reprodução
Durante o período de reprodução, de Abril a Junho, o macho tem um comportamento territorial, protegendo o ninho até os novos terem 3 a 4 semanas de idade. Após este período, permanece em cardumes pouco numerosos durante mais 2 ou 3 meses. A desova ocorre quando a temperatura da água atinge os 16 a 18ºC, cada fêmea deposita entre 4.000 e 10.000 ovos em locais de fraca corrente e pouca profundidade, em ninhos feitos pelos machos sobre camadas de pedras, cascalho, areia ou entre raízes aquáticas, ficando os ovos aderentes ao substracto do ninho, o qual é bem guardado e onde procura agitar-se constantemente para melhor oxigenação dos ovos. Após a postura, a companheira é expulsa do ninho, chegando mesmo a ser caçada, podendo ainda o macho atrair outra fêmea.
Técnicas de Pesca para o Achigã

Tamanho mínimo de captura - 20Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.Localizações em Portugal - Barragem de Aguieira, Alvito, Arade, Belver, Bravura, Cabril, Caia, Caniçada, Capinha, Carrapatelo, Castelo de Bode, Coruche, Crestuma Lever, Ermal, Fagilde, Fonte Serne, Funcho, Idanha-a-nova, Machuqueira, Magos, Maranhão, Meimoa, Montargil, Monte da Barca, Monte Novo, Morgavel, Mourão, Mula, Odivelas, Pêgo do Altar, Póvoa e Meada, Rôxo, Santa Clara, Torrão, Toulica, Vale Cobrão, Vale da Gata, Vale do Carrapatoso, Vale do Gaio, Venda Velha, rio Arade, Caia, Degebe, Douro, Guadiana, Leça, Lis, Minho, Sado, Sever, Sorraia, Tâmega, Tejo, Vouga, Xarrama e Zêzere. Também nos Açores e na Ria de Aveiro.